terça-feira, 22 de setembro de 2009

Principais Filósofos

Principais Filósofos:

 Agostinho de Hipona (354-430)


 Pseudo-Dionísio,o Areopagita (século V)

 João Escoto Erígena (810-877)


 Anselmo de Cantuária (1034-1109)


 Pedro Aberlado (1079-1142)


 Petrus Lonbardus (c.1105-1160)


 Maimónides (1135-1204) 


 William de Ockham (1285-1347)


• Robert Grosseteste (1175-1253)


 Alberto Magno (1193-1280)


 Tomás de Aquino (1224-1274)


 Ramon llull (1235-1315)


 Duns Scot (1266-1308)

Principais períodos:

 Patrística
 
• Agostinho
 
 Cristianaismo

 Escolástica

 Tomás de Aquino

 Pedro Abelardo

 Judaísmo


Pedro Abelardo

Foi discípulo de Roscelino (1045-1120), um dos principais defensores do nominalismo, com o qual estudou lógica. Posteriormente, foi discípulo de Guilherme de Champeaux (1070-1121), que seguia orientação contrária à de Roscelino, defendendo o realismo dos universais. Nesse sentido, a "querela dos universais" foi, desde cedo, um dos principais centros de interesse de Abelardo. Em relação a essa questão, manteve uma posição contrária aos seus dois mestres, conhecida como conceitualismo. Para ele, os universais são conceitos, "concepções do espírito", realidades mentais que dão significado aos termos gerais que designam propriedades de classes de objetos. Passa sua juventude viajando de escola em escola, decepcionado com a mediocridade dos mestres e divertindo-se em embaraçá-los. Terminado seus estudos, passa a lecionar em Melun, depois em Corbeil e, posteriormente, em Paris, instalando-se em Sainte-Geneviève, para ministrar aulas nas cadeiras de filosofia e teologia. Suas aulas tornam-se cada vez mais concorridas e alcançam um triunfo sem precedentes. Entre os alunos, encontra a jovem Heloísa, de grande beleza e atributos intelectuais, por quem Abelardo apaixonou-se perdidamente: "... nossa paixão não omite qualquer dos graus do amor e se orna de tudo aquilo que o amor pode inventar de raro." Essa paixão teve um preço alto, em razão do tio de Heloísa, cônego Fulbert, ser contrário. Têm um filho, Astrolábio, antes de se casarem secretamente em Paris. Fulbert sente-se ultrajado pela vergonha sofrida e faz uma série de ameaças contra o casal. Visando preservar a segurança de sua amada, Abelardo leva-a para a abadia de Argenteuil, onde ela deveria fazer profissão de fé. Fulbert e seus parentes, pensando que Abelardo tivesse abandonado Heloísa, contratam indivíduos que o atacam e o emasculam. Definitivamente separado de Heloísa, torna-se monge, ingressando na abadia de Saint-Denis. Considerado indesejável pelos outros monges, Abelardo retira-se para Maisoncelle, a fim de lecionar e, novamente, encontra grande número de alunos. Redige um livro sobre o problema da unidade e trindade divinas. Esse livro suscita violentas polêmicas por tocar num ponto delicado da Igreja. A posição de Abelardo é considerada herética e o concílio de Soissons (1121) condena a obra, obrigando-o a queimá-la (primeira condenação). Por volta de 1136, retorna a dar aulas em Paris, com o mesmo brilho anterior. Entretanto, trata os assuntos teológicos de maneira pouco ortodoxa e suscita violentas polêmicas, principalmente com Bernardo de Clairvaux. Submete os dogmas da fé católica à análise dialética da razão, aproximando-se perigosamente do que era considerado heresia. Como resultado dessa desavença, as obras de Abelardo são condenadas ao fogo, pelo concílio de Sens (1140), mediante decreto papal, e seus partidários são excomungados (segunda condenação). Escreve outras importantes obras: a Dialética; Ética ou Conhece-te a Ti Mesmo; as Glosas, onde discute Aristóteles, Porfírio e Boécio; a Teologia Cristã, na qual retoma o tema de sua obra condenada em Soissons; Sic et non ou Sim e Não, compilação sistemática de textos dos primeiros padres da Igreja, que manifestam perspectivas divergentes; História das Minhas Calamidades, composição de sua autobiografia; e Diálogo entre um Filósofo, um Judeu e um Cristão, obra inacabada. Manteve correspondência com Heloísa, escrevendo cartas que imortalizaram os dois amantes. É importante também a sua contribuição para as áreas de lógica e teoria da linguagem, sobretudo quanto à discussão da noção de significado. Abelardo foi um pensador que procurou abrir novos caminhos em todos os campos que abordou. Impetuoso e combativo, dialético brilhante e de poderoso espírito analítico, exerceu larga influência entre seus contemporâneos e antecipou, segundo vários de seus intérpretes, o racionalismo que iria irromper, com grande força, no início da Idade Moderna.


Tomas De Aquino

Em 1225, nasceu Tomás de Aquino em Campânia (Itália) numa das mais ilustres e antigas famílias de reino de Nápoles. Recebeu sua primeira educação no mosteiro dos Beneditinos de Montecassino, passando logo depois sua adolescência em Nápoles, onde cursa a universidade. 
Em l244, contra a vontade da família, veste o hábito dos Dominicanos, renunciando a todos os seus bens e títulos. Neste mesmo ano, vai com seu mestre Alberto Magno, da mesma Ordem, para Paris onde moram no convento Saint Jacques. 
Depois vão para Colômbia, onde havia sido fundado um ?studium generale?, e Alberto fica como Regente e Tomás como leitor. A permanência de quatro anos aí lhe permite 
escrever suas primeiras obras: De ente et essentia e De princípios naturae. 
Em 1251, encontra-se novamente em Paris, onde explica as ?Sentenças?, fundamentais na época e cujas as lições redigidas constituem os Comentários às Sentenças de Pedro Lombardo. Seis anos depois recebe o título de Mestre. 
Em 1259 leciona em Anagni; em 1261 Orviedo; em 1265 Roma e 1267 Viterbo. 
Em 1265 começa a redação da sua grande obra Summa Theologica . 
Em 1269 regressa a Paris para assumir as funções de Regente. Escreve então, entre outras obras: De Virtutibus; Comentários ao Evangelho de São João; Comentários de Epistola de São Paulo; De unitate intellectus; De aeternitate mundi; Quaestiones Disputatae; e Quaestiones Quodlibetales. 
Em 1273 leciona Teologia em Nápoles a pedido do rei das Duas-Sicilias. Continua a redação da sua obra começada em 1265 e cuja a terceira parte ficou inacabada, e publica: Parva Naturalia; De memória et reminiscentia. 
Em 1274 viajando para tomar parte no Concílio de Lião , por ordem de Gregório X, faleceu no Mosteiro de Fossanova, entre Nápoles e Roma. 

A ESCOLÁSTICA

Escolástica representa o último período do pensamento cristão, que vai do começo do século IX até p fim do século  XVI, isto é, da cosntrução do sacro romano império bárbaro, ao fim da Idade Média, que se assinala geralmente com a "descoberta da América" (1492). Este período do pensamento cristão se designa com o nome deescolástica, porquanto era a filosofia ensinada nasescolas da época, pelos mestres, por isso, escolásticos. As matérias ensinadas nas escolas medievais eram representadas pelas chamadas artes liberais, divididas em trívio - gramática, retórica, dialética e, quadrívio - aritmética, geometria, astronomia, música. A escolástica surge, historicamente, do especialdesenvolvimento da dialética. Compatibilizar a fé e a razão continua a ser o problema central da filosofia escolástica. O renascimento das atividades comerciais e a prosperidade dos centros urbanos estimularam também o desenvolvimento intelectual.


Agostinho

-Agostinho:Bispo e doutor da Igreja-nasceu em Tagaste,Tunísia,filho de Patrícios e Mônica.Grande teólogo,filósofo,moralista e apologista.Aprendeu a retórica em Cartago,onde ensinou gramática até os 29 anos de idade,partindo para Roma em Milão onde foi professor de retórica na corte do imperador.
  Foi um dos homens mais importantes para Igreja.Combateu com grande capacidade as heresias do seu tempo,principalmente o manqueismo,o Donatismo e o Pelagiaismo,que desprezava a graça de Deus.Santo Agostinho escreveu muitas obras,e exerceu decisiva influência sobre o desenvolvimento cultural do mundo ocidental.É chamado de "Doutor da Graça".

- História Patrística: o conteúdo do Evangélio,no qual se apoiava a fé cristã nos primórdios do cristianismo era um saber de salvação,revelado,não sustentado por uma filosofia.Na luta contra o paganismo grego-romano e contra as heresias surgidas entre os próprios cristãos.